Exposição Pantanal, Terra de Água e Fogo

É O BICHO MT EM PARCERIA COM ARTISTA PLÁSTICO TOTONHO JORGE LEVAM PARA SÃO PAULO A EXPOSIÇÃO PANTANAL, TERRA DE ÁGUA E FOGO

Serviço: Exposição Pantanal, Terra de Água e Fogo
De 14/10/2022 a 28/10/2022 – das 9h às 17h – Abertura oficial: 14 de outubro às 19h
Local: Biblioteca Monteiro Lobato – Praça do Rotary – Higienópolis/São Paulo
Entrada gratuita
Diversos visitantes, entre eles, aproximadamente 200 alunos visitaram a exposição

O artista plástico Totonho Jorge retrata o pantanal sob o olhar de quem viveu no coração das águas pantaneiras por três anos. Sua pintura retrata a beleza da fauna e flora do ecossistema, com um toque cuiabano de sua origem. Para esta exposição, o artista se une aos renomados fotógrafos Deny Kobayashi, Guilherme Pantanal e Reynaldo Martins e à artista plástica Camila Boranga para compor esta importante mostra pantaneira, que reuniu um total de 30 obras, entre pinturas e fotografias, com curadoria e parceria da Associação É o Bicho MT, que desde 2020 atua no Pantanal mato-grossense. 

A exposição “Pantanal, Terra de Água e Fogo”, foi lançada no dia 14 de outubro, às 19h, e seguiu em cartaz até 28 de outubro, na Biblioteca Monteiro Lobato, em Higienópolis.

Os trabalhos retratam dois pantanais distintos: o primeiro expõe a vulnerabilidade da natureza, evidenciando o potencial estrago do homem para com seu solo matriarcal, num inferno promovido pelos incêndios; o segundo dotado de uma beleza natural inigualável, numa explosão de cores que compõem o complexo universo deste bioma.

Com curadoria do É o Bicho MT, na primeira parte da exposição, o fogo torna-se protagonista, sujeito dos incêndios criminosos que assolam o sistema ano a ano. Durante a queimada de 2020, quando o pantanal foi literalmente devastado, alguns fotógrafos acompanharam as ações de combate ao fogo e alimentação à fauna Pantaneira, feita pela associação É o Bicho MT. 

A partir dessas expedições, foi produzido um material fotográfico que evidencia o caminho sem volta causado pelo descaso humano. Algumas dessas fotos mostram, de perto, o horror evidenciado pelos fotógrafos mato-grossenses.

Lar destruído

Como o quati, os sobreviventes do fogo ainda precisam enfrentar o rastro da destruição, a vegetação toda queimada e a falta de água e alimentos.

Foto: Deny Kobayashi

Cemitério

A dura realidade encontrada depois das queimadas onde antes havia vida. Os jacarés foram um dos mais afetados, pois o fogo e a seca intensa acabaram com vários lagos e corixos.

Foto: Deny Kobayashi

Fogo Aceso 

Queimada se iniciou em um dos morros pertencentes às minerações de Corumbá, na região do Maria Coelho. Fogo este que levou entre 2 e 3 dias para ser controlado devido a dificuldade de acesso.

Foto: Guilherme Pantanal

Cinzas

Isso é o que restou das imensas florestas de ipês amarelos que ficam à margem da BR 262 ligando Corumbá a Campo Grande-MS.

Foto: Guilherme Pantanal

O mundo seco

O leito seco do Rio Caçanje, a vegetação queimada, e a fumaça cobrindo todo o céu de cinza são uma pequena amostra do desastre dos incêndios de 2020 no Pantanal.

Foto: Reynaldo Martins

Tragédia 

Em plena época da Florada, uma Piúva (Ipê-roxo) arde em chamas durante os incêndios de 2020, um dos maiores desastres que já ocorreram no Pantanal.

Foto: Reynaldo Martins

Visitar a exposição “Pantanal, Terra de Água e Fogo” é aprofundar-se no universo pantaneiro, numa brincadeira de conhecimentos e exploração das emoções humanas.

Na segunda parte da exibição, o roteiro possibilitará ao visitante um encontro com a fauna pantaneira, explorando detalhes intrigantes da vida do mundo animal. Além disso, a beleza da paisagem do bioma exibe uma profusão de árvores de cerrado e de Floresta que compõem um cenário brilhante junto ao azul do céu.

Fome Cinzenta

O alimento encontrado na hora certa para essa macaca gestante. Em meio a tantas mortes a natureza tenta continuar o ciclo da vida.

Foto: Deny Kobayashi

Esperança Renovada

Passada a destruição do fogo e a fome cinzenta, a esperança ressurge com o nascimento de novas vidas.

Foto: Deny Kobayashi

Ciclo da Vida

Em meio às cinzas de tanta destruição, as cores dos alimentos que levaram um pouco de saciedade para quem sofria, evidenciando a importância do trabalho do grupo.

Foto: Deny Kobayashi

Fotógrafo Deny Kobayashi

Fotógrafo há mais de 15 anos, amante da natureza e dos rios de Mato Grosso. Sentiu a necessidade de ajudar de alguma forma, vendo a tragédia que assolava nosso Pantanal. Juntou-se ao Grupo É o Bicho levando alimentos semanalmente para os animais e registrando este trabalho de ajuda á nossa fauna.

@denykobayashi

Família reunida

Filhotes de tuiuiu sendo alimentados para que logo mais cresçam e deixem seus ninhos tornando-se independentes.

Foto: Guilherme Pantanal

Melhores amigos

O Suiriri é um pássaro muito comum que se alimenta de pequenos parasitas de animais.

Foto: Guilherme Pantanal

Ipê rosa

Chama atenção pelo tamanho e pela cor. Era a única no local se destacando na paisagem.

Foto: Guilherme Pantanal

Fotógrafo Guilherme Pantanal

Corumbaense e professor de jiu-jitsu há 24 anos, Guilherme Giovanni começou a fotografar com o intuito de promover a sua academia, mas acabou apaixonado por registrar as belezas do Pantanal Sul (Mato Grosso do Sul) e pela conservação do meio ambiente. Hoje, Guilherme vende as suas fotografias e uma parte das vendas é destinada para proteção e defesa do Pantanal.

@guilhermepantanal

Crianças crescendo

Onças pintadas (Panthera Onca) são animais solitários, porém os filhotes costumam ficar junto a mãe convivendo com os irmãos até os dois anos de idade. À medida que crescem a convivência vai se tornando menos pacífica, como nessa imagem, em que a mãe observa um “desentendimento” entre seus dois filhotes já um pouco mais crescidos.

Foto: Reynaldo Martins

Balé

A graciosidade do pouso uma Garça-branca grande (Ardea alba) com sua presa com a luz dourada do nascer do sol.

Foto: Reynaldo Martins

Dormitório

Durante o período de cheia no Pantanal, aves de diferentes espécies convivem harmoniosamente no período noturno em árvores cercadas por água, no chamado “dormitório”. Essa, especificamente, obtida no Pantanal da região de Barão de Melgaço, mostra abundância de garças brancas pequenas (Egretta thula) e Biguás (Nannopterum brasilianus brasilianus).

Foto: Reynaldo Martins

 Fotógrafo Reynaldo Martins

É Cirurgião Dentista em Cuiabá, e frequenta o Pantanal desde a infância. Há 20 anos trocou o equipamento de pesca pelo de fotografia, se especializando em fotografias de natureza e vida selvagem. Tendo o Pantanal Norte (Mato Grosso) como seu principal e frequente destino. Já foi premiado em concurso da AFNATURA (Associação de fotógrafos da Natureza), teve fotos publicadas em revistas no Brasil ( Revistas National Geographic e Fotografe Melhor) e Reino Unido (The Sun e Mail Online, dentre outros). Em  três oportunidades  foi selecionado para a rodada final do concurso da BBC/National History Museum, maior concurso de fotografias de natureza do mundo.

@martins_reynaldo

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